May. 25th, 2013

vandergart: (Default)
Há muitas e muitas luas atrás, um jovem mago que vivia numa terra distante chamada, err, Taguatingasville [?] estava extremamente entediado durante uma aula de uma matéria muito chata em que ele já havia passado de ano [e com um professor muito babaca que parecia um troll de aparelho, pois as orelhas pontudas ele já tinha]. Desse tédio, misturado a conversa insistente e irritante de seus amigos sobre aquele seriado da Agábêó com bundas brancas, tronos de ferro e dragões, ele resolveu criar um mapa de uma terra mágica levemente baseada nos arquetipos e panelinhas que habitavam a mesma sala de aula que ele. Aqueles trasgos.
Esse mapa ficou muito tempo escondido numa escura caverna chamada "gaveta de cima", até que foi redescoberto tempos depois e recauchutado para servir de inspiração para outras histórias. Alguns nomes no mapa foram "emprestados" para outros amigos escritores que eu te- QUE O JOVEM MAGO TEM, mas isso não tem tanta importância assim. Eu acho. [se você tiver lendo isso Manu, pode ficar com os nomes, tudo bem nós dois usarmos!!!]
Enfim, nessa versão do mapa mais alguns reinos/principados/estados/?!?!? foram criados apenas pra atender a demanda, já que o primeiro foi baseado na minha sala e essa versão especial em grupos culturais que habitam a Europa. Tentarei explicar da melhor forma possível onde eles ficam, seus habitantes e como vocês devem imaginar essas áreas, já que atualmente é virtualmente impossível pra mim mostrar o mapa ou as bandeiras super batutas que eu criei pra maioria desses lugares. Os nomes, em sua maioria, foram tirados de misturas extremamente forçadas de palavras em línguas estrangeiras, o que me fez ficar quase uma tarde inteira na Wikipedia e no Google Tradutor quando deveria estar estudando pra uma prova que aconteceu no dia seguinte a essa procura incessante [PLOT TWIST: consegui tirar 8. Aw yeah]. Outros derivaram da minha própria imaginação, num dia em que fiquei anotando combinações aleatórias de sílabas numa folha qualquer, registrando qualquer nome que soasse levemente britânico ou eslavo. E disseram que fazer isso seria fácil [tsc, tsc].

PRONTOS PRA REAPRENDER GEOGRAFIA, JOVENS GAFANHOTOS?!? [digo, Hon.]
clica aí, vai. é de graça. )

Originalmente, eu queria que essa história se passasse num lugar com magia ou em que a ciência tivesse evoluído bastante em pouco tempo, mas reparei que isso daria muito trabalho se eu tentasse não copiar ninguém. Então uni o útil ao divertido e achei melhor colocar esses contos em uma Terra-Sem- Nome [eu juro, ela não tem nome!] cuja maior diferença entre ela e a nossa terra é que lá o número de artigos especiais que se encontram na natureza é bem maior do que o daqui. Ou seja, a tebela periódica deles têm mais elementos do que a nossa, fazendo assim com que eles sejam um pouco mais desenvolvidos do que a gente no quesito científico.
O ano, eu ainda não decidi qual vai ser, mas vamos por tecnologia dos anos 60 com um pouquinho de anos 40 e Belle Epoque no meio. Vai ser mais fácil vizualizar essa mistureba nas minhas futuras ilustrações... ou não.
Vou começar pelos três reinos principais [reinos é meio clichê, mas serve perfeitamente] que vocês precisam saber sobre: Vandergart, Yungros do Norte e Asgreen. Os outros veremos mais pra frente, pois só serão mais relevantes num futuro próximo. Comecemos então por:

VANDERGART
CAPITAL: Hosgrich
POPULAÇÃO: 3,5 milhões, boa parte desta sendo de imigrantes.
ANIMAL SÍMBOLO: Leão

Originalmente, Vandergart foi baseado no grupo em que eu me inseria na minha sala ano passado, composto de umas sete pessoas. Na história, ele representa os reino franco-flamengos [esse termo existe?], ou seja, Bélgica, Holanda e Luxemburgo.
No mapa original, Vandergart era a maior área [sete pessoas já é quase metade de qualquer colégio Objetivo em Brasília], mas na segunda versão resolvi que seria melhor deixá-la como um espaço pequenininho e extremamente multiétnico, como Bruxelas e Amsterdam. Por ser uma cidade próxima do litoral, Hosgrich é cheia de pequenos canais que se ligam a um rio maior, o Gontrix.
Boa parte de sua população são imigrantes que vieram buscar uma vida melhor nessa área, por ser considerada mais rica e liberal do que boa parte da terra-sem-nome onde ficam todos os reinos. É o lar de vários artistas, cientistas e intelectuais que fizeram suas residências lá, também. Mas não se enganem: como o fluxo migratório sempre foi grande em Vandergart, muitos de seus atuais habitantes realmente nasceram lá. Como Quinton, um de nossos personagens principais, que cresceu numa área mais rural e no leste do reino antes de se mudar pra Hosgrich.
Eu gosto muito da cultura visual dos países em que Vandergart foi baseada, especialmente da Bélgica, por ser a capital europeia dos quadrinhos. Tanto que isso me inspirou um pouco a transformar parte dessa história em uma graphic novel... mas dá uma preguiiiiiiiça....


YUNGROS DO NORTE
CAPITAL: Hesken
POPULAÇÃO: aproximadamente 6 milhões
ANIMAL SÍMBOLO: Urso Polar
Originalmente Yungros representava um grupo bem grande de pessoas meio "zoadoras" demais da minha sala... só que ele era muito, MUITO grande mesmo. E ficou tão desproporcionalmente grande no mapa que achei melhor cortar em dois: Norte e Sul. Yungros do Norte reperesenta os estados eslavos [MOTHER RUSSIA!] e boa parte dos países balcânicos, já que estão incluídos todas as nações que formavam a ex-Iugoslávia e a Bulgária. Já Yungros do Sul são os germânicos, mas isso é assunto pra mais tarde.
Yungros do Norte é frio devido ao fato de que, por mais que seja o maior dos reinos, territorialmente falando, se localiza acima de um planalto GIGANTE e no norte do planeta, do ladinho de Asgrenn. Já teve seus dias de glória no início do I Império Yungriano, pois foi de Hesken que começou a Invasão do Yungros à Terra-Sem-Nome. Hoje, porém, é uma área relativamente pobre, caracterizada por algumas brigas internas e pela língua esquisita de seus habitantes.
O que explica o sotaque estranho do Felicius, já que ele veio de uma pequena cidade norte yungriana não muito longe de Hesken. Porém, muito longe de quase qualquer outra coisa.
Quando pensei em fazer essa história pela primeira vez, seria num futuro distante, mas no mesmo mundo que o nosso. O Felicius era búlgaro, porque eu queria fazer um personagem eslavo, mas achei que ficaria mais divertido se ele não fosse russo. Eu realmente quero visitar a Bulgária um dia. Vai entender.


ASGRENN
CAPITAL: Schremmer [não confundir com Schwimmer. Esse é o sobrenome daquele cara de Friends]
POPULAÇÃO: aproximadamente 6 milhões.
ANIMAL SÍMBOLO: Alce
Asgrenn era pra ser uma parte mais chatinha da minha sala, mas adaptei-a pra que virasse o reino dos nórdicos [?]. Fica na parte mais ao norte da terra-sem-nome, e Shcremmer é a mais fria de todas as capitais. Não é lá muito rico, mas é extremamente bem organizado e tem poucas diferenças sociais entre seus habitantes. Ainda assim, é preterida por imigrantes e turistas em relação a Vandergart por causa do clima intenso durante o inverno de seis meses de duração.
Devido a formação de terra em lugares mais gélidos, o lugar é dono de vários arquipélagos que rondam o continente. Os habitantes dessas ilhas e ilhotas, porém, não recebem tanta atenção do governo central de Asgrenn, apesar de se sentirem bastante pressionados pela capital. Nisso, surgem várias revoltas separatistas nessas áreas de vez em quando, para que se tornem reinos ou principados independentes em relação a Asgreen e assim possam se desenvolver direito sem ajuda de Schremmer.
Uma dessas ilhas conseguiu se libertar uma vez. Ela se chamava Halastar. Porém as coisas não sairam como planejadas, e Asgrenn tomou o poder de volta algum tempo depois.
Mas Halastar tinha uma família real completa, com rei, rainha, príncipes, duques, duquesas, condes, cônsuls, marqueses... e uma garota chamada Wallonie.
Essa história parece muito com a das Ilhas Faroe e a da Islândia, quando era dominada pela Dnamarca [procurem: "Declare Independence" da Björk e sejam felizes]. Imagino Asgrenn como uma versão mais velha e menos urbana dos países nórdicos e escandinavos: Finlândia, Dinamarca, Noruega... e a Suécia. Ai, ai S2 S2

Então, isso conclui a primeira parte da nossa mini-espedição pela Terra-Sem-Nome. Yay! Eu até faria um mega post com todas as nove regiões, mas já é um pé no saco escrever sem computador, ainda mais nesse treco desengonçado e sem flash chamado tablet.
De qualquer forma, ainda farei mais textos antes que eu seja acordado a noite com uma Hon muito marota puxando meu pé. Ou algo do tipo.
Yakes.
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