vandergart: (Default)
[postando isso aqui enquanto não estou fazendo nada e a internet resolveu funcionar e__e]

 
[foto que também será substituida assim que possível porque aparentemente o destino sempre me puxa de volta pra casa da minha mãe]


 Ah,
Wallonie. Wallonie, Wallonie.

 O trabalho que você me deu, mulher.

 Antes de falar da Wallonie, chame seu amiguinho nórdico mais próximo, peça o livro de história que ele usou na segunda série e comecemos a falar sobre um pouquinho da história da Escandinávia e territórios adjacentes:

  •  A Islândia tem o parlamento mais antigo do mundo, chamado Althingi e fundado no ano de 930 d.C. Esse parlamento ficou em atividade desde então [tendo um longo hiatus apenas de 1799 a 188 por razões não especificadas pelo Google] passando por todos os grandes pontos da relação islandesa com os outros países nórdicos: desde quando a Islândia se tornou território da Noruega no ano de 1262, passando pela a União de Kalmar [quando Noruega, Suécia e Dinamarca se uniram em um reino só e a Dinamarca pegou a Islândia por ser a maior potência entre os três] até sua independência em 1944.

  • A União de Kalmar foi a unificação dos três reinos da Escandinávia sob um único rei [nesse caso, rainha, Margarida I]. Com a união dos reinos da Dinamarca e da Noruega por casamento real e a derrota do rei Alberto III da Suécia [cujas decisões batiam de frente com as do resto da nobreza e burguesia], uniu-se a necessidade de deter as expansões germânicas à territórios nórdicos com objetivos pan-escandinavos e criou-se essa união. Durou cerca de 136 anos e acabou quando os suecos, incomodados com a forte influencia dinamarquesa em suas decisões políticas e com o fato de que as guerras em que o reino se envolviam prejudicava seus interesses comercias [pois muitas vezes eram contra nações que também eram grandes importadores de produtos suecos] começaram a se rebelar no início do século 16 e elegeram o rei Gustavo I em 6 de junho de 1523. Esse é até hoje o Dia Nacional da Suécia, inclusive.

  • Os islandeses sofreram nas mãos dos dinamarqueses, pois diferentemente dos noruegueses eles não estavam tão interessados assim em fazer acordos comercias com a Islândia, levando à um congelamento [*tum dum tisss*] da economia do país. Apesar dos movimentos de independência terem começado já no século XIX com o Iluminismo ganhando força por toda a Europa, a real independência da Islândia se deu em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, quando os islandeses se aproveitaram da ocupação nazista na Dinamarca pra se declararem sua independência. Sacanagem, hein Islândia.

 Ufa!

 Então, na minha cabeça eu queria que a Wallonie viesse de algum lugar mais frio e isolado, como a Islândia, mas que ao mesmo tempo tivesse uma base cultural mais conhecida e que fosse membro de alguma família real. E após horas e horas [e hooooooras] de pesquisa, consegui montar uma história relativamente plausível de ter acontecido em um outro universo:

 Como a Suécia foi o primeiro país a sair da União de Kalmar [dando origem à Dinamarca-Noruega] e durante essa época o parlamento islandês estava não apenas EXTREMAMENTE PUTO com a Dinamarca como também em pleno funcionamento, eles apoiaram os suecos durante a eleição do rei Gustavo I, primeiro rei da Suécia pós-independência, e passaram a ser território da Suécia, deixando a Dinamarca pra trás. Foi uma época bastante viável para ambos os países, especialmente durante o auge do  Império Sueco, e quando este finalmente acabou e foi obrigado a devolver a maioria de suas colônias fez questão de exigir a Islândia junto. Logo após isso, a Suécia deixou a Islândia como um grão-ducado, sendo dominado pelo filho do Rei Gustavo, que se mudou para lá. Como a Suécia quase não foi tocada pelos nazistas durante a II Guerra, a Islândia continuou como território deles, sendo agora dominados com mãos-de-ferro enquanto o resto da Europa caminhava à passos largos rumo ao progresso.

 E de fato, a Suécia só foi ficando cada vez mais rica e próspera dos pós-guerra em diante...até o início da década de 90, em que sofreu uma grave crise financeira e aí a Islândia viu sua chance de se libertar. O problema é que a libertação acabou sendo um pouquinho mais violenta do que o planejado, já que a Suécia foi contra. E então, à beira de uma guerra civil, os suecos lavaram as mãos com o pouco de sabão que sobrou nos mercados do país [heh] e deram a “carta de alforria” à Islândia, tirando seus políticos, burocratas e nobres de lá.

 Incluindo a família Wanderson, descendentes do famoso grão-duque da Islândia. Ou como era conhecido pela Wallonie, “vovô Erik”.

 

 BIOGRAFIA

 Maria Aghneta Kristinn Ausgusten “Wallonie” Wanderson nasceu em setembro de 1974 em Reykjavík, Islândia. Wallonie foi criada em uma mansão nos arredores de Reykjavik, como neta do grão-duque da Islândia e uma descendente direta da nobreza sueca. Teve uma educação real que poderia ter sido mais forte se não tivesse um irmão mais velho, Gustaff, que estava acima dela na sucessão do trono. Desde pequena tinha vontade de aprender mais sobre outras culturas, lugares e países “vizinhos”, assim como de ser mais social do que a vida nobre lhe permitia, se auto-ensinando aspectos como geopolítica e economia dos países perto do seu [contando, claro, com o quão “perto” qualquer outro país pode estar da Islândia]. Como foi educada em casa, fez seus pais contratarem vários professores particulares para ensinar o que ela queria, incluindo um estranho Sr. Berwald, que trabalhou por um período como professor de física na Universidade de Reikjavík e um período mais curto ainda como professor de francês da Wallonie.

 No início dos anos 90, com as tensões aumentando sobre a Suécia pra libertar a Islândia, ela é mandada pra Alemanha morar sozinha com ele [“O que?! Não é aquele cara que foi quase que enxotado daqui por vocês quando eu era pequena?! Mas por que logo o Sr. Berwald?!”] pouco antes do golpe que tirou sua cidadania islandesa, a mantendo fora de seu país por tempo indeterminado. Perdida, sozinha e sem entender porque seus pais a haviam mandado pra um país estranho ao invés da Suécia, ela procura pelo endereço pra que supostamente deveria ser mandada, apenas para descobrir que tudo indica que ele morreu e ela será obrigada a viver por uns tempos com seu sobrinho [“o Rimbaud negro”] e um de seus aprendizes [“o russo estranho que não deve saber como se fala “chuveiro”].


MAS POR QUE ELA EXISTE?

 Como bem disse minha migs xerosa e com a barba imaginária mais bonita da cidade [título que um dia eu juro que pego pra mim] Sasa, geralmente quando se tem personagens tipo os meus - trio parada dura representando o meu subconsciente - eles vem nos velhos moldes do Ego, Superego e Id. E até agora me choca o fato de que todos os três personagens principais apresentados se encaixam perfeitamente nesse conceito: o Quinton seria o Ego, ou como eu me mostro para outras pessoas, o Ness o superego, agindo como bússola moral e modelo de comportamento, e a Wallonie seria o Id, meus impulsos e desejos mais selvagens sendo representados numa garota de 19 anos com o sotaque da Björk.

 A Wallonie seria um mistura estranha de lady inglesa com Joan Jett: ao mesmo tempo em que tenta se portar da maneira mais formal possível e aplicar a educação que seus pais lhe deram no dia-a-dia, ela ainda é extremamente curiosa pra ver, fazer e sentir coisas que sempre quis mas não pôde graças à sua vida de luxo e confinamento [isso quando sua educação real não vira puro pedantismo e ela acaba sendo um pouquinho arrogante]. Bem intencionada ela com certeza é, só não sabe se portar direito em certas situações, como cuidar de uma casa ou perceber que certas famílias inteiras vivem em apartamentos do tamanho do que era seu closet, mas isso graças à sua falta de noção de mundo. Não é difícil ver que ao mesmo tempo em que Wallonie quer se portar como uma dama pra tomar uma xícara de chá que for pela manhã, prefere fazer isso usando apenas uma blusa velha do Black Sabbath que usou pra dormir.

 Apesar disso, ela é brilhante quando se trata de negociações [seja por bem ou seja convencendo os outros com um cano de metal de 1,5m], agindo diplomaticamente na maioria das situações, se interessando bastante pelos costumes alheios e acreditando que o mundo seria um lugar melhor se todos soubessem como ser menos intolerantes. Mas não se confundam: apesar do tamanho e da aparência frágil, ela sabe muito bem como se defender sozinha ["obrigada, aulas de defesa pessoal!"], tem um conhecimento extraordinário sobre bandas de rock e é capaz de acabar com qualquer um no Space Invaders. Basicamente, ela é uma pessoa um tanto quanto intensa - às vezes beirando o dramático - e se ela tentar bastante, consegue fazer quase qualquer coisa. Ênfase no "bastante" se isso envolver se virar sozinha, coisa que será obrigada a fazer pela primeira vez na vida.

 Mas só evitem comentar muito quando ela acertar o que quer ou do contrário não vai calar a boca sobre isso nunca mais.

Nunca.

Mais.
Mesmo.


E MAIS UM POUCO SOBRE ELA:

IDADE: cerca de 18 ou 19

GÊNERO: feminino

ITEM: mapa

LÍNGUAS: todas as línguas nórdicas, alemão, francês, espanhol, russo, e outras...outras...trocentas [?] línguas

UM LIVRO: “Por mais que eu já tenha lido A Volta Ao Mundo em 80 Dias umas cinco vezes, eu gosto MUITO de livros de mistério.”

UMA COMIDA: “Hadoque com batata, que me faz lembrar de casa. Ah, ou cereal matinal também!”

UM MEDO: “Lugares altos demais me dão agonia, assim como não saber o que dizer em situações muito difíceis”

UMA COR: “Azul!”


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[foto tirada com a câmera do meu celular, pois a impressora da mamãe é uma fdp fdpzando até pra digitalizar. Em breve, será trocada por uma melhor, eu prometo!]

BIOGRAFIA

  A história de  Nestor Milosevich Garimarov [cujo primeiro nome no universo alternativo é Felix, já que foi escolhido no cara ou coroa] começa em maio de 1973 em Sófia, Bulgária. É o segundo mais velho de uma família judia de quatro irmãos, dos quais dois nasceram e foram criados na União Soviética, que é onde sua família volta a morar depois de seu nascimento [seus avós paternos conseguiram fugir para a Ucrânia pouco antes da invasão nazista à Bulgária]. Sua família sofreu bastante preconceito por parte dos sovietes, por serem imigrantes, fazendeiros e judeus ao mesmo tempo, sendo que não tiveram acesso a muitos privilégios que pessoas de classe mais alta que ele. No colégio, seu único amigo de verdade era o zelador estranho que havia vindo da Ucrânia, e morreu no ano em que ele se formou.

 Apesar disso tudo, foi o primeiro Garimarov a entrar numa universidade ao invés de uma escola vocacional [que seria o esperado, como seus pais fizeram], devido a seu grande talento com máquinas e aos contatos que seu pai adquiriu. Mas depois do início da Perestroika no fim dos anos 80, ele abandona a faculdade e viaja pela Europa pra tentar conseguir dinheiro pra família, trabalhando como mecânico e muitas vezes com contatos um tanto quanto, digamos, perigosos. No verão de 1992 é chamado pra morar em Hamburgo por um de seus antigos professores da escola [“sujeitinho estranho, aquele cara. Sempre achei que fosse da outra Alemanha”], e passa a morar com Quinton, que lhe dá o canivete suíço que seu tio deixou pro Ness.

 Por viver numa família enorme e com um pai grosseiro, ele é bastante forte tanto fisicamente quanto emocionalmente...até certo ponto. É bem cabeça aberta, apesar do lugar em que foi criado, mas mesmo assim não deixou de se apegar a seus velhos valores religiosos e morais, causa de suas preocupações muitas vezes. Não é dificil gostar dele, apesar de parecer ameaçador à primeira vista com sua enorme altura, cara de mal e sotaque fortíssimo, ter um senso de higiene bem abaixo do aceitável e se esforçar pra esconder que seu interesse por alguns amigOs pode ir pouquiiiiinho além de simples apenas amizade. Estereotipicamente, também não é muito difícil encontrá-lo bêbado.


E POR QUE ELE EXISTE?

 Eu geralmente não vejo muitos personagens tipo o Nestor por aí, mas realmente gostaria de ver: um cara enorme e grosseirão, que não sabe o que é um pente, com jeito de macho-alfa e cuja barba tem outra barba, mas que guarda a colação completa de discos do ABBA em casa como se realmente fosse feito de ouro [*TUM DUM TISSSSS*] e está bem longe de ser heterossexual. Eu precisava de um personagem tipo isso pra representar meu lado mais “caminhoneiro” [UM SALVE PRA GALERA DO TERCEIRO DA MUDANÇA \0/], já que eu literalmente visto qualquer coisa que esteja limpa e no meu armário na hora de sair e ainda não faço a menor ideia do que pilates significa. Em suma, ele é o mais ~straight-looking~ o possível, o que gosto porque geralmente personagens gays tem a própria sexualidade tatuada em neon na testa e isso acaba virando a principal personalidade deles. Sem contar que se tem uma coisa que 2013 me ensinou é que o tipo peão-ou-lenhador-de-voz-grossa-e-cheiroso faz totalmente meu tipo.

 Apesar disso, ele também representa grande parte do que eu queria ser: extremamente paciente, mais generoso, mais lógico quando se trata de dividir as coisas e mais verdadeiro em relação à quem ele é [...em parte], coisa que acho que eu teria tido se tivesse mais contatos com meus irmãos desde pequeno. Acho que justamente por ter sempre sido “o diferente” na escola e fora do próprio país ele tem tanto contato com suas tradições e seus parentes, coisa que ele perde um pouco depois de sair da Rússia, se sentindo meio solitário até achar o Quinton e a Wallonie. As únicas pessoas que chegaram próximo de outra família e não o abandonaram no final.


E MAIS UM POUCO SOBRE ELE:

IDADE: uns 21 anos

GÊNERO: masculino

ITEM: canivete suíço

LÍNGUAS: russo, búlgaro, hebraico e outras três línguas incluindo alemão [“que ele acha que sabe” - trecho adicionado por Q. Berwald]

UM LIVRO: “O Pequeno Príncipe! Foi com ele que aprendi a ler. Eu ainda tenho o livro de quando era pequeno, mas infelizmente ele não tem as últimas páginas”

UMA COMIDA: “Qualquer bebida quente ou com muito álcool. Vovó dizia que é bom pro coração”

UM MEDO: “Ficar sozinho. Ainda mais no escuro.”

UMA COR: “Verde!”



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 Alou, alou, meus [aproximadamente 0000001] leitores desse blog.

 Nem acredito que depois de meses procrastinando e pensando em como montar uma história que faça sentido, eu finalmente consegui uma solução final pra vida dos meus OCs, coitados, que tiveram que passar por umas 98748975984785 mudanças de lugar, background e principalmente de roupa. E como eu não me decidia sobre em qual ambiente deveria colocá-los [ou a Terra-Sem-Nome, pra ir exercitando meus conceitos sobre worldbuilding, ou nesse universo, pra facilitar meus conceitos de como se escrever um personagem], resolvi que seria melhor fazer ambos ao mesmo tempo.
Isso mesmo, um universo é AU do outro, e enquanto na Terra-Sem-Nome eles vivem numa sociedade muito parecida com a da Holanda durante os anos 60 [com o acréscimo de utilidades mágicas], nesse universo aqui tudo se passa com exatamente os mesmos personagens durante o ano de 1993, na Alemanha. Vou me esforçar pra postar coisas sobre todos em ambos os universos, e mais importante, como ambos estão conectados [o que vamos deixar pra outro post, senão esse fica longo demais e eu perco o hábito de postar sempre que possível].




Então, sem mais delongas, o primeiro personagem que eu gostaria de apresentar é o Quinton [que vocês já devem ter visto em mini-definições alguns posts atrás, mas não na versão dele nesse universo, e nem de uma forma mais aprofundada.]


BIOGRAFIA:

 Quinton Leopold-Mauritzman Berwald nasceu em agosto de 1972 na cidade de Liége, Bélgica. Filho de um belga e uma congolesa, foi criado numa comunidade bastante receptiva apesar de sua etnia. Seu nascimento foi considerado um milagre da genética, pois além de ter os olhos azuis do pai [contrastando com a pele mais escura], ele tem um irmão gêmeo, Neestor, que é fisicamente idêntico a ele, mas suas semelhanças acabam por aí mesmo. Mostrou-se bastante inteligente desde pequeno, tendo bastante interesse em artes tipo literatura, música e cinema, virando fã de histórias em quadrinhos aos 6 e aprendendo a tocar piano aos 9. Apesar disso, mostrava certa facilidade em matérias de exatas, especialmente física, e chegou a fazer astrofísica por um ano antes de abandonar o curso e fazer literatura alemã na Universidade de Liége, para decepção de seus pais. Se muda para Hamburgo depois que seu tio e antigo professor de física na universidade o chama para ajudar registrando suas pesquisas científicas consideradas estranhas por muitos, dando o apartamento em que morava e sua luneta pra ele logo depois de sua morte.

 Não largou a astronomia depois da faculdade, ainda atuando como observador de estrelas ocasional, e é conhecido também por ser um ótimo cozinheiro [o que combina com o fato de que é visto quase sempre comendo alguma coisa]. Não é muito sociável e teve poucos relacionamentos até hoje, nenhum durando mais do que alguns meses graças à sua enorme necessidade de, bem, um espaço pessoal ENORME. Apesar disso, é bastante inteligente e bem curioso...mas nem sempre nas horas em que deveria ser. E graças à seu instinto de organização, seus maiores orgulhos são suas coleções de quadrinhos e de colheres [que ele começou a coletar na infância, sendo a primeira grande preocupação de seus pais em relação à sua sanidade mental]

 
MAS QUEM É ELE?

 Eu acho que criei o Quinton mais por duas razões: pra tentar desenhar personagem que se pareçam fisicamente comigo [exceto pela parte dos olhos azuis :( ] e porque eu adoro vendo estereótipos sendo descontruídos em cima de outros estereótipos. Apesar da aparência e do fato de que a parte africana de sua família teve forte influência sobre ele, o Quinton é uma mistura dos estereótipos belgas e alemães mais conhecidos: bastante organizado, cultiva relações extremamente mecânicas com as pessoas à sua volta, introvertido e não recusaria um prato de batata frita nem por todo o franco belga do mundo. Apesar disso, acredito que seus maiores defeitos sejam sua insegurança em relação à vida, o fato de ser muito lerdo quando se trata de relações humanas interpessoais e vocês não sabem o quanto é difícil tirar algo da cabeça dele se começar a ficar obcecado com isso. Podemos dizer que ele é um ser bastante expressionista, graças à seu pessimismo e aflições constantes.
De certa forma o Quinton representa uma pequena parte do que eu sou: nunca entendi como esses estereótipos europeus sobre ser frio, organizado [até certo ponto, hm] e extremamente pedante sem necessidade se aplicavam tão bem à mim apesar do meio em que sempre vivi. Então por que não por isso no papel pra tentar entender, não é mesmo? Acho que eu só precisava de um personagem que se encaixasse na frase "ele é legal, só que é meio esquisito" que tanto ouço desde pequeno, apesar de não sermos tão parecidos assim por ele ser bem mais inteligente [E ORGANIZADO] do que eu.

 
E MAIS UM POUQUINHO SOBRE ELE:
IDADE: aproximadamente 22
GÊNERO: masculino
ITEM: luneta
LÍNGUAS: francês, holandês, alemão e um pouquinho de inglês
UM LIVRO: "Provavelmente alguma coisa do Dostoiévski ou O Diário de Anne Frank. Gosto de livros grandes e/ou com boas histórias."
UMA COMIDA: "Hm...torta. Que tipo de torta? As que não tiverem amendoim [tenho alergia, sabe como é]"
UM MEDO: "Provavelmente insetos. Eu também diria incêndios, atques terroristas, crise financeira, uma terceira guerra mundial, pessoas, livros de auto-aj- ah, é pra dizer um só? Então vai...insetos, mesmo".
UMA COR: "Vermelho!"

[PS: desculpe ter feito esse desenho bem mais-ou-menos à lápis e scaneado, mas como não tenho Photoshop nesse computador e não sei desenhar na tablet isso ainda vai contecer por muuuuuuuuuuuito tempo]

vandergart: (Default)
 IF EVERYTHING GOES RIGHT AND I FINALLY GET QUINTON´S FACE RIGHT I´M GOING TO POST HIS BIOSHEET TODAY
WOOOOO
vandergart: (Default)
  Às vezes eu acho que todo mundo reclamar do meu ~vício~ em escola é exagero, até perceber que eu conto os fatos da minha vida me baseando não na minha idade, mas na série em que eu tava.
  Eu literalmente lembro de falar "tava na sétima série" antes de "eu tinha uns treze anos". E eu não lembro de NADA que não tenha relação com a escola dos treze pra baixo.
vandergart: (Default)
Alô, alô, graças a Deus *mostra os mamilo*
Então, agora que estou provisoriamente com um computador à minha disposição [muito obrigado, irmão mais velho] acho que posso postar a terceira e última parte da mini-excursão pelas terras da... Terra-Sem-Nome [MEU DEUS, Tolkien deve estar se revirando no túmulo agora]. De qualquer forma, como o meu primeiro resumo já contava a história de Halastar, vamos pros últimos reinos que faltam: Swillia, Mosgton e Lusgard-Owley.

[PS¹: NUNCA veja os favoritos de um computador alheio se não quiser ficar mentalmente abalado pelo resto do dia.]

SWILLIA

CAPITAL: Woskett
POPULAÇÃO: uns 4 milhões
ANIMAL SÍMBOLO: Cavalo branco
  
  Swillia deve ter a história inicial mais triste de todas, porque não foi baseada em um grupinho, mas em um pessoa só. Sim, uma única pessoa só. Eu criei essa área inspirado em uma garota da minha sala que não falava com literalmente ninguém [ela tinha uma amiga com quem era muito unida, mas as duas brigaram e ninguém mais ouviu a voz dessa garota pelo resto do ano].  Então, Swillia no mapa representa um lugar bem pequenininho, quieto e que sentava do lado da janela. O que me faz pensar que talvez ela fosse a protagonista de um anime da vida real, mas isso não importa agora.
  Nessa versão, Swillia é o representante do Chipre e da Grécia, devido às semelhanças geográficas de ambos os locais e porque, bem, me soou certo fazer isso. É conhecido por sua língua estranha, suas pessoas altivas e alegres e sua enorme população de bodes, vacas e outros caprinos/ovinos. Além disso, as praias e arquipélagos são atração turística para pessoas de vários lugares, além dos museus e da ilha de Jagratar, conhecida como berço de várias correntes filosóficas que anos depois levariam a revoluções e mudanças sociais por toda a Terra-Sem-Nome.
  Apesar disso, é um reino minúsculo e bem pobre, cujas únicas glórias vivem no passado e a maior atividade econômica vem da pesca. Tanto que Woskett é conhecida pelo apelidinho carinhoso de "Atlantis do Norte" devido ao arquipélago que monta a cidade e ao cheiro de peixe que ocupa boa parte do lugar. Poxa, pessoal, que feio!


MOSGTON
CAPITAL: Lumia
POPULAÇÃO: aproximadamente 8 milhões
ANIMAL SÍMBOLO: Lobo das montanhas
  Mosgton é a primeira região da Terra-Sem-Nome que foi inventada depois do mapa original e, portanto, não tem relação alguma com o pessoal do segundo ano do ensino médio em que estudei. Originalmente, era apenas uma "ilha" que ficava do lado de Zaknis [eu não ia desperdiçar quase 14 nomes que tinha criado, então desenhei ilhotas e arquipélagos em volta do mapa original], mas depois achei que seria melhor dar um "upgrade" nessa área.
  Mosgton, em particular, é um dos reinos mais interessantes, por ser baseado na Turquia e na Romênia, dois países extremamente excluídos do resto de Europa por questões étnicas. Enquanto um é considerado menos europeu por ter uma alta população de muçulmanos, o outro faz parte da UE mas ainda assim é vítima de piada por ser o lugar de origem dos ciganos, considerados há séculos como "uma praga" na maioria dos países do ocidente. Racismo, as it´s best.
  A população de Mosgton é mais escura e mais, digamos, "barulhenta" que a do resto dos outros reinos, e o lugar é o maior pólo de emigração de Terra-Sem-Nome, sendo encontrada uma grande população de descendentes e imigrantes mosgtonianos em Yungros do Sul, Vandergart e Dohainer. Mas apesar de encarar um grande preconceito por parte dos outros países, é um reino bem rico. Só é mal-distribuído socialmente. O que explica porque o número de pessoas saindo de Mosgton todos os dias só não é mais assustador do que o de pessoas nascendo em Mosgton todos os dias.


LUSGARD-OWLEY
CAPITAL: Norsaw
POPULAÇÃO: 5,5 milhões
ANIMAL SÍMBOLO: Coruja

  E por último [mas nem de longe menos importante], Lusgard-Owley, que também não foi baseado em nenhum grupo que eu conheça.
  Lusgard-Owley [ou Lus-Ow, se preferirem] nasceu da junção dos impérios de Lusgard, do norte da Ilha de Mesmeth, e Owley, no sul da mesma ilha. Dois grupos que se odiavam  mas tiveram que se unir por comodidade . E caso não tenha ficado claro o suficiente, sim sim! Lus-Ow na verdade é o Reino Unido e a Irlanda, tudo junto e misturado.
  Os dois grupos, lusgardos e owleinenses, aprenderam a coexistir como um só, apesar das diferenças culturais e regionais ainda serem um empecilho muito longe de acabar. Isso, porém não impediu que Lus-Ow se tornasse um dos reinos mais ricos e poderosos da Terra-Sem-Nome, o que é uma grande conquista pra um povo pequeno que habita uma ilhota gelada pertinho de Asgrenn.
  Não se deixe enganar pelo jeito frio e estranho dos habitantes de lá [um 7 Belo de framboesa pra quem inventar um gentílico pra "Lusgard-Owley"]: o calculismo com que eles fazem tudo é mais uma qualidade do que um defeito, e os sotaques bonitinhos do povo de Owley geralmente conquistam corações por toda a Terra-Sem-Nome. Os rapazes desse reino que o digam.
  [PS: nem pense em ir pra Lusgard sem saber o que fazer quando for beber muito. Porque provavelmente você vai. Muito, muito mesmo]
  
  E ISSO ENCERRA NOSSA VIAGEM PELA TERRA-SEM-NOME!!!! SENHORES TURISTAS, POR FAVOR PASSAR NO FREE-SHOP QUE SE LOCALIZA CONVENIENTEMENTE NA SAÍDA DA ESTAÇÃO DE TREM, MUITO OBRIGADO E ATÉ A PRÓXIMA!!!

  Vou procurar postar cada vez mais, apesar de ainda ter que fazer ilustrações e construção de mundo mais específica do que resuminhos e nomes legais, mas isso eu já havia prometido antes. O problema é como passar desenhos pro computador e criar histórias maiores no pouco tempo em que posso ficar aqui. E, senhoras e senhores que leem esse blog [todos os três], mil desculpas e obrigado por sua paciência.

[PS²: NUNCA, NUNCA VEJA OS FAVORITOS DOS OUTROS. É SÉRIO.]


  

vandergart: (Default)
 Acabei de dar update em uns textos e deletei outros que não tem mais importância. Incluindo a ficha de protagonistas.
Ihúl!
vandergart: (Default)
  [Olhem quem está postando hoje, woohoo!]
  Caso vocês não se lembrem eu estou fazendo uma espécie de mini-guia sobre a Terra-Sem-Nome [ESSE VAI SER O NOME E ACABOU-SE], onde se passa a História-temporariamente-sem-nome-porque-não-sou-tão-criativo-assim. Bem vindos a segunda parte dessa expedição geográfica que infelizmente não é narrada por Morgan Freman, a não ser que você tenha paciência suficiente pra ler isso tudo na voz dele [eu particularmente prefiro George Takei ou David Tennant, mas isso fica a seu critério].

 Se você não sabe do que exatamente eu estou falando, não se preocupe pois isso acontece o tempo todo na vida real. É sério. Sério mesmo. Mas enfim, pra começar a entender basta ler a parte um dessa expedição de coragem, auto-descobrimento e reflexão de recalques que foi a criação da Terra-Sem-Nome, e depois pular direto pra cá, a parte dois, onde as crianças legais ficam durante o recreio [yeya].

  No episódio de hoje, veremos três reinos que eu também acho importantes e que estavam no Mapa Original: Zaknis, Yungros do Sul e Dohainer. Alguns personagens secundários serão desses lugares, e resolvi dar prioridade pros reinos que já existiam na primeira versão porque foram mais fáceis de projetar. Então, prontos?!
  
  OOOH MY! OOOOOOOOH MY!

clica, filho. )
  ZAKNIS
  CAPITAL: Fosgreton
  POPULAÇÃO: aproximadamente 5 milhões.
  ANIMAL SÍMBOLO: Touro.
  Zaknis foi baseado na turminha do fundão que ficava no outro extremo da sala, considerando que eu também sentava no fundo. Antes eu achava que eram um bando de "muleque-peão" meio idiotas , mas hoje em dia reparo que eu estava errado. São apenas "moleque-peões" cujo quociente de idiotice varia de acordo om uma série de fatores, que vão da temperatura ambiente ao horário em que se fala com eles. Na segunda versão do mapa, devido a sua localização estrutural depois de algumas alterações e ao fato de eu sempre ter imaginado Zaknis como um lugar ligeiramente quente, o pequeno reino representa ninguém mais ninguém menos do que eles, nosso amados Estados Ibéricos: a Espanha [ehn] E PRUT´GAUL, Ó PÁ! *canta Ruth Marlene enquanto dança fandango com um bacalhau*. 
  Talvez pelo fato de ser uma cultura ao mesmo tempo tão perto e tão longe da nossa, achei divertido escrever um pouco sobre Zaknis. Estereótipos sobre os portugueses só não são mais engraçados do que o sotaque deles, o que me faz pensar que se algum dia eu chegar a ir pra Portugal provavelmente serei preso por não conseguir levar absolutamente ninguém a sério. É um dos países mais acabadinhos da Europa, inegavelmente [*olha de relance pra Polônia, Romênia e Bélgica*], mas eu tendo a ter uma queda cultural por esse tipo de lugar. E como Portugal é quase sempre a porta de entrada de nós, seres tupiniquins, na Europa, estou mais do que disposto a ir pra lá um dia. 

  E bem, sobre a Espanha... eu nunca fui muito fã da cultura espanhola, não. Sei lá, as música são estranhas, os filmes me desinteressam e é um povo que não é bem conhecido por ser receptivo com pessoas de outras culturas e etnias [os russos e portugueses também não, mas a Rússia tem uma história super batuta e só não existe uma linha de ônibus "Portugal - Brasil"  porque uma obra desse porte seria superfaturada por ambos os governos]. Ainda assim, quero escrever um pouco sobre a parte "castellana" de Zaknis. Espanhóis tem um sotaque engraçadinho, e fazer bem até mesmo algo que não te agrada é parte de ser bom no que se faz, eu acho.
  [PS: Deus sabe como eu me cocei pra não fazer uma piadinha envolvendo um português da padaria nesse texto. Ainda bem que passou, ó pá!]

YUNGROS DO SUL
CAPITAL: Scharimboch
POPULAÇÃO: Aproximadamente 7 milhões
ANIMAL SÍMBOLO: Urso Negro 
    Yungros do Sul era a parte de baixo do Imperio Yungriano [HOW FUCKING GROUNDBREAKING, EH?!?], que na minha sala era aquela turminha marota que gostava de zoar tudo e todos a sua volta, incluindo, felizmente, eles mesmos. Na Terra-Sem-Nome o território representa os Estados Germânicos e países da Europa central: Alemanha, Áustria, parte da Holanda, República Checa e Hungria. Essa escolha não foi só pela localização e pelo fato de que os habitantes de Yungros do Norte são eslavos [ambos os povos tem semelhanças culturais extremamente visíveis], mas também porque um dos meus colegas que fazia parte desse grupo sempre foi germanófilo de carteirinha. Ele realmente começou a fazer alemão pela internet, adora cultura alemã e torce pro Bayern München desde bem antes do time ganhar fama aqui no Brasil, sil-sil. Achei interessante abordar isso, e acabar deixando Scharimboch como o principal território dos "alemães".
  Considerando todas as condições físico-sociais de Yungros de Sul e Yungros do Norte, a parte austral do ex-Império ficou conhecida como a capital dos grandes filósofos, da melhor cerveja de gengibre de toda a Terra-Sem-Nome e do lugar em que as pessoas parecem ter algum tipo fetiche verbal com a letra "R" no meio das palavras.
  Ah, e curiosidade batuta: "Scharimboch" foi o primeiro nome esquisito que eu inventei pro mapa. "Hosgrich" foi o segundo!


DOHAINER
CAPITAL: Tellontia
POPULAÇÃO: aproximadamente 6,5 mihões, muitos desse vindo das Terras Nomeadas
ANIMAL SÍMBOLO: Galo
  A história original de Dohainer envolve intrigas, falsidade, contra-espionagem e discussões enormes que praticamente exilaram uma pessoa da minha sala de ter contato social com o resto dos alunos. É uma looonga história que não vale a pena lembrar aqui, então o que vocês precisam saber é que Dohainer representa uma garota cujos únicos amigos são quase tão isolados quanto ela porque atualmente mais de 90% dos meus colegas ainda a odeiam. É triste, mas tem um motivo por trás disso, e absolutamente nada sobre esse fato cabe aqui e agora.
  Na Terra-Sem-Nome, Tellontia é a capital dos Estados Francos: França, Itália, e parte da Suíça, sendo que a Bélgica, por já estar em Vandergart, ficou de fora. Os habitantes de Dohainer são tidos como meio arrogantes, frescos e extremamente elitistas. Porém, é o mais antigo dos novos reinos, então atrai para vários turistas e visitantes para suas bibliotecas, museus e monumentos históricos. É um reino muito rico, e junto com Yungros do Sul e Lusgard-Owley [EM BREVE!] forma o principal eixo econômico da Terra-Sem-Nome. Tellontia é a mais velha e uma das mais populosas capitais, o que explica sua grande diversidade étnica e demográfica. O que, novamente, não impede seus habitantes de serem considerados um bando de esnobes afrescalhados que não olham nos olhos dos outros porque os próprios narizes empinados não deixam.


  
  Então, por enquanto foi isso. Ainda faltam mais uns três reinos, dos quais falarei sobre mais tarde, então esperem que ainda tem mais pela frente. E se tudo der certo, ainda vou postar uma pequena parte do começo da aventura-sem-nome hoje [sério gente, me deem sugestões de nome! AJUDA EU!!!]
  
  Câmbio, João out.



 

vandergart: (Default)
Há muitas e muitas luas atrás, um jovem mago que vivia numa terra distante chamada, err, Taguatingasville [?] estava extremamente entediado durante uma aula de uma matéria muito chata em que ele já havia passado de ano [e com um professor muito babaca que parecia um troll de aparelho, pois as orelhas pontudas ele já tinha]. Desse tédio, misturado a conversa insistente e irritante de seus amigos sobre aquele seriado da Agábêó com bundas brancas, tronos de ferro e dragões, ele resolveu criar um mapa de uma terra mágica levemente baseada nos arquetipos e panelinhas que habitavam a mesma sala de aula que ele. Aqueles trasgos.
Esse mapa ficou muito tempo escondido numa escura caverna chamada "gaveta de cima", até que foi redescoberto tempos depois e recauchutado para servir de inspiração para outras histórias. Alguns nomes no mapa foram "emprestados" para outros amigos escritores que eu te- QUE O JOVEM MAGO TEM, mas isso não tem tanta importância assim. Eu acho. [se você tiver lendo isso Manu, pode ficar com os nomes, tudo bem nós dois usarmos!!!]
Enfim, nessa versão do mapa mais alguns reinos/principados/estados/?!?!? foram criados apenas pra atender a demanda, já que o primeiro foi baseado na minha sala e essa versão especial em grupos culturais que habitam a Europa. Tentarei explicar da melhor forma possível onde eles ficam, seus habitantes e como vocês devem imaginar essas áreas, já que atualmente é virtualmente impossível pra mim mostrar o mapa ou as bandeiras super batutas que eu criei pra maioria desses lugares. Os nomes, em sua maioria, foram tirados de misturas extremamente forçadas de palavras em línguas estrangeiras, o que me fez ficar quase uma tarde inteira na Wikipedia e no Google Tradutor quando deveria estar estudando pra uma prova que aconteceu no dia seguinte a essa procura incessante [PLOT TWIST: consegui tirar 8. Aw yeah]. Outros derivaram da minha própria imaginação, num dia em que fiquei anotando combinações aleatórias de sílabas numa folha qualquer, registrando qualquer nome que soasse levemente britânico ou eslavo. E disseram que fazer isso seria fácil [tsc, tsc].

PRONTOS PRA REAPRENDER GEOGRAFIA, JOVENS GAFANHOTOS?!? [digo, Hon.]
clica aí, vai. é de graça. )

Originalmente, eu queria que essa história se passasse num lugar com magia ou em que a ciência tivesse evoluído bastante em pouco tempo, mas reparei que isso daria muito trabalho se eu tentasse não copiar ninguém. Então uni o útil ao divertido e achei melhor colocar esses contos em uma Terra-Sem- Nome [eu juro, ela não tem nome!] cuja maior diferença entre ela e a nossa terra é que lá o número de artigos especiais que se encontram na natureza é bem maior do que o daqui. Ou seja, a tebela periódica deles têm mais elementos do que a nossa, fazendo assim com que eles sejam um pouco mais desenvolvidos do que a gente no quesito científico.
O ano, eu ainda não decidi qual vai ser, mas vamos por tecnologia dos anos 60 com um pouquinho de anos 40 e Belle Epoque no meio. Vai ser mais fácil vizualizar essa mistureba nas minhas futuras ilustrações... ou não.
Vou começar pelos três reinos principais [reinos é meio clichê, mas serve perfeitamente] que vocês precisam saber sobre: Vandergart, Yungros do Norte e Asgreen. Os outros veremos mais pra frente, pois só serão mais relevantes num futuro próximo. Comecemos então por:

VANDERGART
CAPITAL: Hosgrich
POPULAÇÃO: 3,5 milhões, boa parte desta sendo de imigrantes.
ANIMAL SÍMBOLO: Leão

Originalmente, Vandergart foi baseado no grupo em que eu me inseria na minha sala ano passado, composto de umas sete pessoas. Na história, ele representa os reino franco-flamengos [esse termo existe?], ou seja, Bélgica, Holanda e Luxemburgo.
No mapa original, Vandergart era a maior área [sete pessoas já é quase metade de qualquer colégio Objetivo em Brasília], mas na segunda versão resolvi que seria melhor deixá-la como um espaço pequenininho e extremamente multiétnico, como Bruxelas e Amsterdam. Por ser uma cidade próxima do litoral, Hosgrich é cheia de pequenos canais que se ligam a um rio maior, o Gontrix.
Boa parte de sua população são imigrantes que vieram buscar uma vida melhor nessa área, por ser considerada mais rica e liberal do que boa parte da terra-sem-nome onde ficam todos os reinos. É o lar de vários artistas, cientistas e intelectuais que fizeram suas residências lá, também. Mas não se enganem: como o fluxo migratório sempre foi grande em Vandergart, muitos de seus atuais habitantes realmente nasceram lá. Como Quinton, um de nossos personagens principais, que cresceu numa área mais rural e no leste do reino antes de se mudar pra Hosgrich.
Eu gosto muito da cultura visual dos países em que Vandergart foi baseada, especialmente da Bélgica, por ser a capital europeia dos quadrinhos. Tanto que isso me inspirou um pouco a transformar parte dessa história em uma graphic novel... mas dá uma preguiiiiiiiça....


YUNGROS DO NORTE
CAPITAL: Hesken
POPULAÇÃO: aproximadamente 6 milhões
ANIMAL SÍMBOLO: Urso Polar
Originalmente Yungros representava um grupo bem grande de pessoas meio "zoadoras" demais da minha sala... só que ele era muito, MUITO grande mesmo. E ficou tão desproporcionalmente grande no mapa que achei melhor cortar em dois: Norte e Sul. Yungros do Norte reperesenta os estados eslavos [MOTHER RUSSIA!] e boa parte dos países balcânicos, já que estão incluídos todas as nações que formavam a ex-Iugoslávia e a Bulgária. Já Yungros do Sul são os germânicos, mas isso é assunto pra mais tarde.
Yungros do Norte é frio devido ao fato de que, por mais que seja o maior dos reinos, territorialmente falando, se localiza acima de um planalto GIGANTE e no norte do planeta, do ladinho de Asgrenn. Já teve seus dias de glória no início do I Império Yungriano, pois foi de Hesken que começou a Invasão do Yungros à Terra-Sem-Nome. Hoje, porém, é uma área relativamente pobre, caracterizada por algumas brigas internas e pela língua esquisita de seus habitantes.
O que explica o sotaque estranho do Felicius, já que ele veio de uma pequena cidade norte yungriana não muito longe de Hesken. Porém, muito longe de quase qualquer outra coisa.
Quando pensei em fazer essa história pela primeira vez, seria num futuro distante, mas no mesmo mundo que o nosso. O Felicius era búlgaro, porque eu queria fazer um personagem eslavo, mas achei que ficaria mais divertido se ele não fosse russo. Eu realmente quero visitar a Bulgária um dia. Vai entender.


ASGRENN
CAPITAL: Schremmer [não confundir com Schwimmer. Esse é o sobrenome daquele cara de Friends]
POPULAÇÃO: aproximadamente 6 milhões.
ANIMAL SÍMBOLO: Alce
Asgrenn era pra ser uma parte mais chatinha da minha sala, mas adaptei-a pra que virasse o reino dos nórdicos [?]. Fica na parte mais ao norte da terra-sem-nome, e Shcremmer é a mais fria de todas as capitais. Não é lá muito rico, mas é extremamente bem organizado e tem poucas diferenças sociais entre seus habitantes. Ainda assim, é preterida por imigrantes e turistas em relação a Vandergart por causa do clima intenso durante o inverno de seis meses de duração.
Devido a formação de terra em lugares mais gélidos, o lugar é dono de vários arquipélagos que rondam o continente. Os habitantes dessas ilhas e ilhotas, porém, não recebem tanta atenção do governo central de Asgrenn, apesar de se sentirem bastante pressionados pela capital. Nisso, surgem várias revoltas separatistas nessas áreas de vez em quando, para que se tornem reinos ou principados independentes em relação a Asgreen e assim possam se desenvolver direito sem ajuda de Schremmer.
Uma dessas ilhas conseguiu se libertar uma vez. Ela se chamava Halastar. Porém as coisas não sairam como planejadas, e Asgrenn tomou o poder de volta algum tempo depois.
Mas Halastar tinha uma família real completa, com rei, rainha, príncipes, duques, duquesas, condes, cônsuls, marqueses... e uma garota chamada Wallonie.
Essa história parece muito com a das Ilhas Faroe e a da Islândia, quando era dominada pela Dnamarca [procurem: "Declare Independence" da Björk e sejam felizes]. Imagino Asgrenn como uma versão mais velha e menos urbana dos países nórdicos e escandinavos: Finlândia, Dinamarca, Noruega... e a Suécia. Ai, ai S2 S2

Então, isso conclui a primeira parte da nossa mini-espedição pela Terra-Sem-Nome. Yay! Eu até faria um mega post com todas as nove regiões, mas já é um pé no saco escrever sem computador, ainda mais nesse treco desengonçado e sem flash chamado tablet.
De qualquer forma, ainda farei mais textos antes que eu seja acordado a noite com uma Hon muito marota puxando meu pé. Ou algo do tipo.
Yakes.
vandergart: (Default)
 I will change the whole curse of the story. I mean, the characters and the main plot will mantain almost the same as before, but forget about the future world. Let it for another story I intend to publish in some years. I managed to create a whole new wolrd [quem cantar música de Alladin apanha] ans let's see if it's going to work out.
Also, i will make a new resume explaining what you should expect. Believe me, I will!
vandergart: (Default)
antes que dona Hon chute meu traseiro e___e ) 
QUINTON LEOPOLD MAURITZMAN BERWALD
  • LOCAL DE NASCIMENTO: Voormen, Vandergart
  • IDADE: 22 anos
  • SEXO: Masculino
  • Quinton é o auxiliar e entregador do laboratório improvisado em que trabalha, o que muitas vezes o deixa em situações um tanto quanto estranhas e até perigosas. Sempre foi bastante organizado, ligeiramente certinho e dono de um senso de pontualidade praticamente infalível [o que o ajudou a arranjar um emprego como entregador]. Desde pequeno adora fazer tudo o que for possível sozinho, apesar de ter uma família relativamente grande que mora fora da cidade: seu pai e sua mãe, que  se separaram quando ele era pequeno, e seus outros três irmãos. Muitos, inclusive, confundem sua falta de socialização com arrogância ou até mesmo insensibilidade. Mas não é nada disso: ele só prefere livros, pianos e sua enorme coleção de colheres à pessoas, mesmo. 
NESTOR "NES" MILOSEVICH GARIMAROV
  • LOCAL DE NASCIMENTO: Ingralev, Yungros do Norte
  • IDADE: 21 anos
  • SEXO: Ele curte.
  • Felix "trabalhava" como entregador clandestino e ladrão por vários lugares da Terra-Sem-Nome, de vez em quando consertando uma geringonça mecânica aqui ou acolá. Felix nunca foi lá um exemplo de beleza ou higiene pessoal: seus cabelos cor-de-palha, apesar de extremamente longos, nunca viram um pente em anos, sendo sempre deixados em um rabo de cavalo. Ele também tem uma barba do mesmo tom amarelado de seu cabelo e usa um par de óculos tão acabados que parecem mais velhos do que o país em que nasceu [isso porque realmente são!]. Mas apesar da feiúra e do cinismo latente, ele sempre soube como se enturmar quando necessário e é um mestre na arte de fugir e se esconder quando mais necessário ainda. Já teve vários romances de 15 minutos até hoje, mas nenhum deles superou seu verdadeiro amor: a vodka.
MARIA AGHNETA WALLONIE KRISTINN LISBETH [BLÁ, BLÁ, BLÁ BLÁ] AMGARDT WANDERSON
  • LOCAL DE NASCIMENTO: Wanders, Halastar
  • IDADE: 19 anos
  • SEXO: DIVA
  • A segunda mais velha da família, Wallonie veio de uma dinastia de duqueses com gosto no mínimo duvidoso quando o assunto é batizar crianças. Odeia ser chamada de "mimada", apesar de que ninguém achou uma definição melhor para descreve-la até hoje. Não que ela seja elitista ou se ache superior a alguém, mas Wall não pensa muito em quantas outras crianças tiveram seis mordomos à disposição desde o nascimento. Apesar disso, é bem mais esperta do que muitas pessoas pensam, e não deixe sua estatura frágil te enganar: um soco bem rápido vindo das mãos dela e BAM! Era uma vez qualquer marmanjo que se meteu a brigar com Wallonie Wanderson.


Por enquanto, é só. Adiós, pessoal! [Na verdade adiós, Hon, mas tudo bem...*cries*]
vandergart: (pic#5798819)
I should be working in my story, but why is it so hard?!?!
I cant make anything original and i dont even have a bloody title
UGH!!!
vandergart: (Default)
*toc toc toc*
´ello... is anyone here?

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